sábado, 21 de janeiro de 2012

"Rebelde" atrai cada vez mais o público infantojuvenil

Histórias fazem sucesso com o público de menor idade. Foto: TV Record/Divulgação

Depois de dez meses no ar, Rebelde já garantiu uma segunda 
temporada, que deve estrear nos próximos meses. E basta acompanhar 
os capítulos do folhetim infantojuvenil da Record para perceber que
  existe, sim, fôlego para isso. Principalmente por uma característica
 que marca bem a diferença entre a adaptação nacional da homônima
 mexicana e outros projetos focados em adolescentes: a ausência de crises de identidade. 

Por mais que emissora tenha "vendido" a obra como voltada para a família 
inteira, tudo gira em torno dos conflitos dos alunos do fictício colégio Elite 
Way. Ali, os adultos são mesmo meras escadas para os mais novos, muitas 
vezes adotando um comportamento bem próximo ao deles. Como os 
professores, por exemplo, que chegam a revezar mais na troca de casais 
que os próprios alunos. 

Os conflitos amorosos juvenis, aliás, preenchem a maior parte das cenas
 escritas por Margareth Boury e sua equipe. Assim como em várias 
tramas adultas, o romance parece ser o combustível mais fácil para
 afastar possíveis barrigas depois de mais de 200 capítulos no ar. Isso
 sem contar na fase musical. Os números já vinham sendo utilizados
 desde o início, mas o sucesso da turnê lançada no final do ano
 passado - com venda de CD e shows em diversas capitais
 brasileiras - mostra que pode ser um bom caminho tentar juntar o 
potencial que o projeto tem tanto na tevê quanto na internet, nos palcos 
e nas paradas musicais. 

E essa movimentação parece já acontecer mesmo. O elenco cada vez mais
 aproveita as redes sociais para interagir com o público. Além disso, as canções
 do grupo Rebeldes agora embalam a maior parte das cenas do
 folhetim, deixando um pouco de lado a trilha sonora utilizada nos 
primeiros 100 capítulos. Principalmente aquelas com o ex-Ídolos 
Chay Suede em primeira voz. 

Ele, inclusive, é uma das boas surpresas. De longe, é quem melhor 
canta. E, apesar da inexperiência como ator, não chega a destoar dos
 colegas. Tanto é que teve sua participação cada vez mais explorada
 em diversos núcleos. Parece ter caído nas graças da autora. 

O número de alunos com falas nas cenas também cresceu 
bastante. Agora, os conflitos giram em torno de quase uma turma
 inteira. O que, indiretamente, acaba fazendo com que alguns dos 
atores mais experientes sejam completamente desperdiçados. Caso
 de Adriana Garambone, por exemplo. A atriz até transformou 
sua desequilibrada Eva em uma das personagens mais divertidas
 da novela durante algum tempo.  

Mas, de várias semanas para cá, ficou evidente que Garambone tem
 bem mais a oferecer que aquilo que cabe em suas cenas. Assim como
 Cássia Linhares, na pele da redimida Sílvia, e Claudia Lira, como a
 batalhadora Beth. Até o carismático Pingo, personagem de Sylvio 
Meanda, parece ter sido esvaziado. Apesar de ser em seu núcleo que 
a comédia mais aparece.
Fontes :  Rock Teen Rebelde

Nenhum comentário:

Postar um comentário