Chay Suede: 'Se pudéssemos decidir, ficaríamos em ‘Rebeldes’ para sempre'

Chay Suede: 'Se pudéssemos decidir, ficaríamos em ‘Rebeldes’ para sempre'

Para achar Chay Suede , o Tomás de “ Rebelde ”, no Prêmio Jovem Brasileiro , que aconteceu na noite desta segunda-feira (1), em São Paulo , não era muito difícil. Bastava ouvir gritos de fãs empolgadas, que lá estava ele. O ator e cantor participou do evento onde, ao lado da colega de elenco Mel Fronckowiak, recebeu os prêmios de Melhor Banda e Melhor Série, e também o individual de Melhor Cantor Jovem.



Chay conversou com o iG nos bastidores da premiação, em que falou sobre o fim de “ Rebelde ” e da banda, de sua carreira solo e que não tem medo de cair no esquecimento após a novela, que foi sucesso de audiência na Record . “Não necessariamente a gente precisa estar em destaque com os holofotes para estar feliz com o trabalho”, garantiu ele. Veja abaixo a conversa:

iG: Como foi receber o prêmio de Melhor Cantor Jovem?
Chay Suede: É completamente novo, só de estar aqui nesse evento, que tem 10 anos, é uma honra incrível.



iG: A novela “Rebelde” está chegando ao fim e, consequentemente, a banda também. Como é isso para você?
Chay: A novela termina agora em novembro, mas a banda continua um pouquinho até o começo do ano que vem. Mas estamos terminando um ciclo que mudou nossa vida.

iG: A amizade com os outros Rebeldes vai permanecer?
Chay: A gente virou irmão. Todo mundo. A gente se protege, se ama, como se fosse família. Sem demagogia.

iG: Você já começou a investir na carreira solo. Como foi fazer o primeiro show sem a banda?
Chay: Eu fiz um show solo “NoCapricho” e foi bem legal, mas foi mais experimental, ainda não é o show pronto. Escolhi algumas músicas e a resposta do público foi muito boa, porque as pessoas já sabiam as letras. Foi incrível, emocionante. No palco fiquei completamente embargado.

iG: Qual o estilo dessa sua nova fase? Vai lançar CD?
Chay: É um estilo diferente, são as minhas composições. Tem um pouco de cada coisa, bastante groove, é mais pesado. O CD vou lançar só no ano que vem.

iG: E tem alguma chance da banda Rebeldes voltar?
Chay: Se pudéssemos decidir, talvez ficássemos com o “Rebeldes” para sempre, porque é uma delícia fazer tanto a novela, quanto os shows. Mas é uma questão de ciclo mesmo. As coisas tem que terminar em algum momento. E o Rebeldes, infelizmente, está pra terminar agora. Mas a gente, realmente, queria que continuasse.

iG: Mas tem aquele medo de cair no esquecimento, como aconteceu com integrantes de algumas bandas que acabaram?
Chay: Não, para ninguém do Rebeldes. Acho que todo mundo tem uma vontade de trabalhar ‘fora de série’. A galera está bem segura com o que quer fazer. Eu também, o sucesso não é o que me move, a arte move a gente. Não necessariamente a gente precisa estar em destaque com os holofotes para estar feliz com o trabalho. Então, acho que não vou me frustrar nunca com meu trabalho.

iG: A carreira de ator vai continuar?
Chay: Eu experimentei ser ator e quero continuar com isso pelo tempo que puder ser.

iG: Com tudo isso, sobra tempo para namorar?
Chay: Estou solteiro, em busca de um amor.